segunda-feira, 24 de junho de 2013

ANTHONY KIEDIS É AGREDIDO POR SEGURANÇAS

Olha a confusão rolando.

Anthony Kiedis, vocalista do Red Hot Chili Peppers, estava voltando para o hotel em que estava hospedando. Quando ele tenta entrar no hotel, os seguranças do Rolling Stones que estavam na porta o confundiram com um fã da banda e deu no que deu.

Segue o vídeo da confusão.
Cogumelo


domingo, 9 de junho de 2013

SYSTEM OF A DOWN










Boa tarde amigos.

Hoje é domingo, dia de cinema! Porém sexta, por motivos diversos não tivemos nossa habitual critica de musica. Agora musica e mais tarde cinema.

Hoje não falaremos de um disco apenas, mas da historia de uma banda que marcou uma geração e uma das minhas favoritas.

System of a Down (SOAD) uma banda norte-americana formada por quadros descendentes armênios, são até hoje a fonte de inspiração pra formação de muitos covers e bandas independentes. Ate hoje é difícil se encontrar bandas tão singulares nos aspectos harmonia musicais, vestimentas e letras. 
Digo singular porquê não é sempre que ouvimos riff’s inesquecíveis como nas musicas B.Y.O.B, Aerials e Hypnotize, frases musicais que digam algo como: “Ainda assim você nos alimenta com mentiras sobre a toalha de mesa” ou ainda “Meu pau é bem maior que o seu”.

Perdi as contas de quantas vezes ouvi o álbum Mezmerize (2005), um dos melhores que ouvi em minha vida e um dos melhores da banda. Um som pesado e intenso, do tipo que faz você levantar e ir correndo pra uma roda punk das mais violentas.

A musica “Questions”, devo dizer a minha favorita do álbum, é impar na discografia da banda, a perfeita mistura do acústico da introdução com a voz do Serj Takian. A musica tem os costumeiros riff’s marcantes da banda. A letra trata de perguntas ultramente existencialistas no refrão (o que deve dar o titulo a musica).

“Cigaro” é uma das minhas favoritas, mesma sendo sua letra pura bobagem e utilização, quase que desnecessária de palavrões, porem, seu riff é muito marcante e com certeza animaria as manhãs mais chatas.

O Cineclub Hardcore não só é fã do SOAD como aconselha a compra da discografia da banda em especial do álbum Mezmerize. José Braulio

sábado, 8 de junho de 2013

JACKIE CHAN "BEIJA CIMENTO" PARA MARCAR HOMENAGEM EM HOLLYWOOD


Boa madrugada amigos.

Sexta feira é dia de rock! e eu José Braulio, mais tarde estarei resenhando um otimo disco pra vocês

Por enquanto fiquem com essa noticia de um dos meus atores favoritos.


http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/06/jackie-chan-beija-cimento-para-marcar-homenagem-em-hollywood.html





ACE OF SPADES - MOTÖRHEAD

Bom tarde pessoal.

Amanhã é nossa tão sagrada sexta!!!

Sexta feira é dia do Cineclub Hardcore falar sobre música. Mas, pelo menos pra min, sexta-feira é dia de tomar uma cerveja gelada, jogar Poker com os amigos, achar que está em Las Vegas e voltar só com o dinheiro do busão.

Segue uma música que quando ouço, me faz querer sempre dobrar as apostas. Cogumelo

JOHNNY E JUNE.


Um ótimo filme sobre um dos maiores músicos, vale apena assistir ! José Braulio









"HAITI" - BANDA TRAMPA

Boa tarde amigos!

Essa é uma das letras mais pesadas da musica nacional, na minha opinião, na versão original a melodia era pacifica demais para uma letra tão agressiva. 

 
A banda Trampa genialmente soube complementar a obra. Um Riff pesado pra uma mensagem pesada. José Braulio





domingo, 2 de junho de 2013

ANÁLISE CRÍTICA "LOOPER - ASSASSINOS DO FUTURO"



Boa noite pessoal.

Hoje é dia do Cineclub Hardcore falar sobre cinema.

Segue nossa análise crítica do filme "Looper - Assassinos do Futuro".

Vamos a sinópse:

Kansas City, 2044. Viagens no tempo são uma realidade, mas estão apenas disponíveis no mercado negro. Seu principal cliente é a máfia, que costuma enviar ao passado pessoas que deseja que sejam eliminadas, já que é bastante complicado se livrar dos corpos no futuro. Os responsáveis por estes assassinatos são os loopers, organização a qual Joe (Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar mais um serviço corriqueiro, ele descobre que seu alvo é a versão mais velha de si mesmo (Bruce Willis), trazida em viagem no tempo por ter se tornado uma séria ameaça à máfia no futuro.

Crítica:

Dentre as irrealidade que eu sempre sonho na possibilidade de poder acontecer, a viagem no tempo está em 1º lugar na minha lista. O assunto é muito complexo, voltar ao passado, alterar, consequência, e o ciclo repetitivo que isso cria.

Todos os Loopers tem um ciclo a cumprir. Eles são os carrascos de aluguel do futuro, matam todos os que são mandados a eles, até que, em seu trabalho final, devem matar a si mesmo, mandado do futuro direto para a execução, após isso o Looper tem cerca de 30 anos para viver até que é capturado e enviado para ser executado por ele mesmo no passado e assim, virar um ciclo infinito. É muito complicado entender que qualquer mudança no ciclo altera e ao mesmo tempo não altera o futuro, pois, se a alteração aconteceu, aquilo na verdade deveria acontecer para existir, assim criando um verdadeiro paradoxo.

O presente do filme se passa em 2044, existindo coisas ainda não existentes em nosso presente como motos voadoras, monitores de TV como hologramas, mas para por ae, não vi mudanças muito drásticas em um mundo que acontece daqui a 32 anos. Não tem como sabermos como será o mundo porém poderia ter um cenário mais criativo. O futuro do filme se passa no ano de 2074, ainda assim 62 anos pra frente, não se vê muita diferença do cenário de hoje, cade os avanços tecnológicos ? Achei essa parte muito sem criatividade. Temos no presente do filme, um cenário meio desagradável, com uma cidade em meio a ruínas, cheia de mendigos, pessoas miseráveis, e totalmente sem policiamento, sendo rotineiro um assassinato ou outro, poderiam ter explicado pelo menos como a cidade ficou assim.

Uma coisa que ficou totalmente sem explicação, foi o meio de comunicação entre o pessoal do futuro com os Loopers. Como eles foram contratados e como comunicam que vão mandar alguém para ser executado? Tudo bem, podemos imaginar alguém vindo do futuro, explicando o serviço e tudo mais, porém, o filme não explica como é feita a comunicação de data/hora para as execuções. Vemos no início alguém falando em um fone de ouvido porém é só. Também não mostrando, quem criou a maquina do futuro, é exclusiva aos criminosos?. Essas questões não foram muito bem explicadas.

Posso estar sendo meio burro nisso tudo, mas não consigo entender como os criminosos do futuro conseguem descobrir se o seu alvo foi executado ou não, claro que se ele não foi executado, ainda vai estar vivo no futuro, porém não seria tão idiota de aparecer em frente a eles, e a velocidade em que eles tomam ciência do acontecimento é enorme.

O foco do filme é a passagem de passado/futuro, não gostei muito da utilização da telecinese, algo orgânico, que foi adquirido por alguns cidadães sem nenhuma explicação, porém, tem um papel fundamental no enredo do filme, sendo o elemento principal da criação de toda a trama.

Os efeitos especiais do filme são ótimos, nada de extravagante, achei bastante razoável, o que não posso dizer de uma cena de tiro especifica, em que você vê o Joe do futuro (Bruce Willians), fazendo um impossível, nessa parte achei que estava vendo algum filme do rambo, achei muito exagerado.

Um coisa que não gostei muito é da criança  "Cid", que possui a telecinese, ter aquela expressão maligna nos momentos em que usa seus poderes, parecendo até que está possuído, não sei se a ideia foi dar medo, se foi, não conseguiu, achei ridículo isso. Embora o menino ser muito bom ator, meio irritante, mas gostei dele.

A semelhança entre o Joe do passado com o Joe do futuro é muito grande, tanto pelas características físicas, quanto pela personalidade. Aquele jeitão já característico "solitário, na dele, não quero problemas pro meu lado" que o Bruce Willians tem nos seus filmes, foi muito bem interpretado por  "Joseph Gordon" (seu eu do passado). Acho que não foi uma das tarefas mais difíceis do mundo pelo fato do Bruce ter uma personalidade tão marcante.

Um ponto positivo da trama é a originalidade, não temos um mocinho especifico, todos estão em uma caça o filme todo, um conflito de interesses em que não sabemos ao certo por quem torcemos. Um quer salvar a própria vida sendo totalmente egoísta, porém ao mesmo tempo protegendo uma criança inocente, outro tentando salvar sua esposa sendo igualmente egoísta porém com um plano mais eficiente, porém em contrapartida sendo um monstro total, por ser capaz até de meter a bala em uma criança sem ao menos saber se quem está matando é a pessoa certa. Algo que achei muito pesado.

O final foi muito bom, mostrou claramente o ciclo repetitivo que se cria na viagem no tempo, e na criação de um paradoxo com as suas alterações. Porém não gostei muito do meio empregado para resolver o problema, acho que poderia ser algo mais criativo, parece que foi feita a escolha mais fácil.

Achei o filme muito bom, eu particularmente gosto muito do gênero, tem algumas lacunas bastante perceptíveis e falta algumas explicações para convencer melhor o espectador. O filme não é cansativo, acho que foi bastante aproveitado suas quase 2 horas. É um filme de ficção cientifica que contém drama, romance, ação, sendo tão diversificado poderia ter uma cena de luta mais destacada com o Bruce, fiquei esperando por isso e senti falta. No todo achei acima da média pela complexidade que é trabalhar com o tema.

O Cineclub Hardcore recomenda esse filme. Cogumelo

sábado, 1 de junho de 2013

ANÁLISE CRÍTICA - IMAGINAERUM NIGHTWISH



Boa noite pessoal.


Trazemos hoje aqui nossa análise crítica sobre o álbum "Imaginaerum", da banda finlandesa Nightwish.


Vamos lá:


O álbum foi lançado em 30 de novembro de 2011 na Finlândia, em 2 de dezembro no restante da Europa e em 10 de janeiro de 2012 no Brasil. Foi produzido um filme em paralelo com o Cd, em que o fundador da banda Tuomas Holopainen, comandou de frente.


Pelo que li sobre o filme, foi um total fracasso de bilheteria. O filme teve um investimento de 3,7 milhões de euros, e no cinema só conseguiu o retorno de 67.000 euros até ser retirado de cartaz e ser lançado em Blu- Ray.


O álbum foi bem recebido pelo público finlandês, se tornando o álbum mais vendido em menos tempo no país, quebrando o recorde pertencente ao penúltimo álbum Dark Passion Play. 


Em fevereiro de 2011 o nome do álbum foi revelado como "Imaginarium" porém, em agosto do mesmo ano foi trocado por "Imaginaerum", para evitar confusões com nomes semelhantes.


Sobre o mérito:


O álbum tem um clima todo teatral e poético nas letras, e um toque de aventura nas harmonias, parece ser o trabalho mais inspirado de todos os álbuns. O titulo faz jus ao conteúdo, da para imaginar realmente algo fantasioso em meio as faixas. 


Ainda é meio polêmico a questão dos vocais na banda, existem os fãs que ainda se prendem no passado com os vocais perfeitos da Tarja, e tem os fãs que pensam "poxa, bola pra frente", é evidente a mudança na sonoridade da banda desde o álbum "Once" até hoje. Não que isso seja ruim, a banda fez o mais sensato a se fazer para tudo se encaixar. Nessa transição a banda perdeu um pouco daquele estilo Góthic Metal, Intenso porém com a suavidade da Tarja, e mudou para uma pegada mais rápida, repicada, com um vocal um pouco forçado da Anette.


O final da turnê de apresentação desse álbum, teve como substituta nos vocais a ex-After Forever "Floor Jansen", que tem um vocal muito mais parecido com o que a banda precisa, acho que seria uma ótima se ela ficasse de vez na banda.


Gostei bastante da faixa Intro, foi muito bem colocada como apresentação do Cd, muito convidativo, indicando sua temática e é cantando em sua linguá. Sobre a vida, o tempo, e tudo que nele existe ser como o um palco de circo.


A faixa Storytime, o primeiro single do Cd, foi bastante diferente do que a banda costuma apresentar, achei meio mainstream, muito comercial.


Slow, Love, Slow, muito interessante a troca do metal sinfônico característico da banda, por uma pegada de Jazz, uma musica suave com um solo muito gosto, teve momentos que a melodia da música me fez sentir em uma cabaré nos anos 30. Não achei a música ruim, achei muito bem trabalhado e apenas diferente.


A faixa instrumental "Arabesque" me surpreendeu bastante, pelo virtuosismo e pela temática, parece até trilha sonora de um filme de aventura, como numa perseguição no meio de uma selva. 


I Want My Tears Back, achei a melhor música do álbum, envolvedor, com pegada de Folk Metal e um refrão mais marcante, achei a faixa mais longe do mainstream. Uma ótima presença de gaita irlandesa, rápido, divertido e retornando pros vocais um pouco mais calmo, achei a faixa super bem trabalhada.


Um diferencial muito bom nesse álbum é a inclusão de um coral de crianças em algumas faixas do disco. A faixa Ghost River é marcada por esse coral no final da música cantando o seu refrão, um clima meio sombrio  toma conta de tudo. Não sei por que mas quando ouvi esse coral, me veio no cabeça algumas meninas com uniformes escolares, tipo do filme "A Órfã", cantando como se fosse um transe. Maluquice minha? quase certeza que sim, porém é um ponto positivo a criatividade da banda.


As faixas "Scaretale' e "Rest Calm" também contam com esse coral, tendo um destaque maior nessa última que contém além do tenebroso coral, um solo de guitarra, não tão fritado porém com bastante feeling, na seguida com uma levada perfeita a devolvendo para o coral, que nessa ocasião é cantada em conjunto com Anette, nessa passagem chegando no clímax da canção, fazendo qualquer um se arrepiar.


A faixa "Song of Myself", a canção mais longa do álbum (quase 14 min), é a faixa em que eu mais senti a presença da bateria, é longa porém não é cansativa, não é tão pesada, tem seus momentos bastante agitados e calmos, a orquestra fez um trabalho ótimo nessa faixa,. Na verdade a orquestra fez um trabalho ótimo no álbum todo, deixando um álbum bem diferente e original.

Imaginaerum , essa faixa achei meio entediante e enjoativa, com alguns arranjos em violino da melodia da faixa Storytime, e novamente a gaita irlandesa entra, senti um pouco de falta de uma base de guitarra ou mesmo um solo, achei muito chata de ouvir até o final.

Tirando as músicas acima que tiveram mais destaque no álbum, o restante das faixa nos traz uma pegada um pouco mais pesada, nada de diferente do último álbum, não são canções ruins, mas precisam de um tempo maior para cair no gosto, mas de cara não gostei muito.


O álbum é bom, é diferente, o destaque maior fica pela virtuosidade da banda, as vezes pode ser enjoativo, é mais pesado que seu antecessor "Dark Passion Play" e segue a mesma linha. O conteúdo é muito bom, até agora sendo o álbum mais criativo, porém não sendo o melhor da banda por não conseguir agregar tão bem melodia e letra como "Once" e seus antecessores, e por ter músicas que não gravam de vez na cabeça.


Vale a pena comprar, é divertido, porém quem é mais conservador não vai gostar muito do álbum, é bastante diferente, e da a sensação que a banda ainda não se encontrou.


Ainda sim, recomendamos o disco. Cogumelo